Quem sou eu

Este blog foi idealizado pela Professora Lílian Vieira, docente da disciplina Bioquímica do Curso Licenciatura Plena em Biologia do IFRN - Campus Macau, e desenvolvido pelos alunos Francisco Adolfo, Leoto, Luciana Bezerra, Patrícia Carol e Shefma Andreza do 5º período, como requisito de nota parcial do 1º Bimestre.Esperamos que este trabalho proporcione aprendizado, não somente ao grupo, mas a todos que nos visitem.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


LECTINAS – Você sabe o que é isso?

As Lectinas consistem em Glicoproteinas capazes de se ligar a diversos tipos de carboidratos, possuindo diversas atividades biológicas potencias. Essas atividades biológicas, ira depender da afinidade da proteína a um grupo de carboidratos.
As lectinas estão presentes em todos os tipos de organismos, desde organismos complexos como humanos até vírus, podem atuar como sítios de reconhecimento celular em muitos processos biológicos.

Alguns grãos, cereais e tubérculos têm em sua superfície lectinas, que protegem esses grãos do ataque de microorganismos, como bactérias, vírus e fungos, e que são tóxicos para o nosso organismo, embora perdendo um pouco sua toxidadeapós cozimento. As lectinas são substâncias ativas que mantêm sua atividade mesmo depois do cozimento, desencadeando, no ser humano, alergias, inflamação e hipersensibilidade intestinal, bem como algumas doenças autoimunes.
O sistema nervoso também é muito sensível aos efeitos das lectinas, explicando o porquê da alimentação sem produtos nocivos auxiliarem no tratamento de doenças do sistema nervoso como: depressão, síndrome do pânico, distúrbio obsessivo compulsivo, doença bipolar, entre outros.
Os grupos de alimentos que contém lectinas tóxicas em maior quantidade são:
  • Feijões: Todos os feijões, inclusive a soja e o amendoim; deixar o feijão de molho antes do cozimento, diminuindo acentuadamente as quantidades de lectinas tóxicas, estes não podem ser consumidos antes de deixados de molho, brotado ou fermentado.


  • Grãos: especialmente o trigo e o germe de trigo, mas também o arroz, a aveia, cevada, centeio e milho, seguindo o mesmo método de segurança de consumo dos feijões.

  •     Laticínios: Leite e derivados, especialmente advindos de animais alimentados com grãos fora do pasto; a ação das lectinas é mais tóxica após a pasteurização do leite.


  •      Solináceas: vegetais que crescem à noite, como batata, tomate, berinjela e pimentão; estes devem ser consumidos bem maduros, que naturalmente há a diminuição das quantidades tóxicas. É bom notar que esses grupos, costumeiramente, estão relacionados a casos de alergias. Devemos lembrar que, os alimentos derivados também contêm as mesmas lectinas, seja na forma de óleos, pastas, farinhas, vinagres, doces, cereais matinais, entre tantos. Fique esperto!

Ao considerar a importância das lectinas para a alimentação e saúde, chegamos à conclusão de que as complicações decorrentes de infecções pela toxidade das lectinas, os fungos ou bactérias é um desafio para a medicina bem como, a busca de produtos bioativos que venha a mitigar esses tipos de infecções se perpetua como desafio a ciência. Assim, o desenvolvimento de pesquisas que visem a detecção e purificação e caracterização de lectinas tornam-se aliado na busca de compostos que possa combater as infecções alérgicas e por microrganismos patológicos.

Texto retirado de: revista.newtonpaiva.br e alimentaçãoviva.blogspot.com
Imagens: Google imagens.



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