LECTINAS
– Você sabe o que é isso?
As
Lectinas consistem em Glicoproteinas capazes de se ligar a diversos tipos de
carboidratos, possuindo diversas atividades biológicas potencias. Essas
atividades biológicas, ira depender da afinidade da proteína a um grupo de
carboidratos.
As
lectinas estão presentes em todos os tipos de organismos, desde organismos
complexos como humanos até vírus, podem atuar como sítios de reconhecimento
celular em muitos processos biológicos.
Alguns
grãos, cereais e tubérculos têm em sua superfície lectinas, que protegem esses
grãos do ataque de microorganismos, como bactérias, vírus e fungos, e que são
tóxicos para o nosso organismo, embora perdendo um pouco sua toxidadeapós
cozimento. As lectinas são substâncias ativas que mantêm sua atividade mesmo
depois do cozimento, desencadeando, no ser humano, alergias, inflamação e
hipersensibilidade intestinal, bem como algumas doenças autoimunes.
O
sistema nervoso também é muito sensível aos efeitos das lectinas, explicando o
porquê da alimentação sem produtos nocivos auxiliarem no tratamento de doenças do
sistema nervoso como: depressão, síndrome do pânico, distúrbio obsessivo
compulsivo, doença bipolar, entre outros.
Os
grupos de alimentos que contém lectinas tóxicas em maior quantidade são:
- Feijões: Todos os feijões, inclusive a soja e o amendoim; deixar o feijão de molho antes do cozimento, diminuindo acentuadamente as quantidades de lectinas tóxicas, estes não podem ser consumidos antes de deixados de molho, brotado ou fermentado.
- Grãos: especialmente o trigo e o germe de trigo, mas também o arroz, a aveia, cevada, centeio e milho, seguindo o mesmo método de segurança de consumo dos feijões.
- Laticínios: Leite e derivados, especialmente advindos de animais alimentados com grãos fora do pasto; a ação das lectinas é mais tóxica após a pasteurização do leite.
- Solináceas: vegetais que crescem à noite, como batata, tomate, berinjela e pimentão; estes devem ser consumidos bem maduros, que naturalmente há a diminuição das quantidades tóxicas. É bom notar que esses grupos, costumeiramente, estão relacionados a casos de alergias. Devemos lembrar que, os alimentos derivados também contêm as mesmas lectinas, seja na forma de óleos, pastas, farinhas, vinagres, doces, cereais matinais, entre tantos. Fique esperto!
Ao
considerar a importância das lectinas para a alimentação e saúde, chegamos à
conclusão de que as complicações decorrentes de infecções pela toxidade das
lectinas, os fungos ou bactérias é um desafio para a medicina bem como, a busca
de produtos bioativos que venha a mitigar esses tipos de infecções se perpetua
como desafio a ciência. Assim, o desenvolvimento de pesquisas que visem a
detecção e purificação e caracterização de lectinas tornam-se aliado na busca
de compostos que possa combater as infecções alérgicas e por microrganismos
patológicos.
Texto retirado de: revista.newtonpaiva.br
e alimentaçãoviva.blogspot.com
Imagens: Google imagens.
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