Quem sou eu

Este blog foi idealizado pela Professora Lílian Vieira, docente da disciplina Bioquímica do Curso Licenciatura Plena em Biologia do IFRN - Campus Macau, e desenvolvido pelos alunos Francisco Adolfo, Leoto, Luciana Bezerra, Patrícia Carol e Shefma Andreza do 5º período, como requisito de nota parcial do 1º Bimestre.Esperamos que este trabalho proporcione aprendizado, não somente ao grupo, mas a todos que nos visitem.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012



Você sabia que?...

      ... Após a fertilização do ovócito pelo espermatozóide tem início uma série de eventos que caracterizam a formação do zigoto e o desenvolvimento do embrião.

  


       O zigoto é uma célula única formada pela fusão do óvulo com o espermatozóide e na qual estão presentes os 46 cromossomos provenientes dos gametas dos pais, cada um contendo 23 cromossomo.
      A partir de 24 horas contadas após a fertilização, o zigoto começa a sofrer sucessivas divisões mitóticas, inicialmente originando duas células filhas denominadas blastômeros, depois quatro e assim sucessivamente. Os blastômeros ficam envoltos por uma membrana gelatinosa, a zona pelúcidQuando cerca de 12 blastômeros são formados, glicoproteínas adesivas tornam as células mais compactas, e por volta do 3º dia, quando os blastômeros somam 16 células a compactação é mais evidente. Esse estágio é então denominado mórula. Essas consecutivas divisões continuam a acontecer até que se formem os tecidos, os órgãos, os sistemas e o próprio indivíduo.
              

       Portanto, as Glicoproteínas Adesivas (laminina e fibronectina), no período embrionário, podem ser incluídas como proteínas organizadoras com função de aderência e que sem seu auxílio, não seriam possíveis a formação dos tecidos e conseqüentemente do ser.

É bom saber!!!

imagem do Google imagens

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


LECTINAS – Você sabe o que é isso?

As Lectinas consistem em Glicoproteinas capazes de se ligar a diversos tipos de carboidratos, possuindo diversas atividades biológicas potencias. Essas atividades biológicas, ira depender da afinidade da proteína a um grupo de carboidratos.
As lectinas estão presentes em todos os tipos de organismos, desde organismos complexos como humanos até vírus, podem atuar como sítios de reconhecimento celular em muitos processos biológicos.

Alguns grãos, cereais e tubérculos têm em sua superfície lectinas, que protegem esses grãos do ataque de microorganismos, como bactérias, vírus e fungos, e que são tóxicos para o nosso organismo, embora perdendo um pouco sua toxidadeapós cozimento. As lectinas são substâncias ativas que mantêm sua atividade mesmo depois do cozimento, desencadeando, no ser humano, alergias, inflamação e hipersensibilidade intestinal, bem como algumas doenças autoimunes.
O sistema nervoso também é muito sensível aos efeitos das lectinas, explicando o porquê da alimentação sem produtos nocivos auxiliarem no tratamento de doenças do sistema nervoso como: depressão, síndrome do pânico, distúrbio obsessivo compulsivo, doença bipolar, entre outros.
Os grupos de alimentos que contém lectinas tóxicas em maior quantidade são:
  • Feijões: Todos os feijões, inclusive a soja e o amendoim; deixar o feijão de molho antes do cozimento, diminuindo acentuadamente as quantidades de lectinas tóxicas, estes não podem ser consumidos antes de deixados de molho, brotado ou fermentado.


  • Grãos: especialmente o trigo e o germe de trigo, mas também o arroz, a aveia, cevada, centeio e milho, seguindo o mesmo método de segurança de consumo dos feijões.

  •     Laticínios: Leite e derivados, especialmente advindos de animais alimentados com grãos fora do pasto; a ação das lectinas é mais tóxica após a pasteurização do leite.


  •      Solináceas: vegetais que crescem à noite, como batata, tomate, berinjela e pimentão; estes devem ser consumidos bem maduros, que naturalmente há a diminuição das quantidades tóxicas. É bom notar que esses grupos, costumeiramente, estão relacionados a casos de alergias. Devemos lembrar que, os alimentos derivados também contêm as mesmas lectinas, seja na forma de óleos, pastas, farinhas, vinagres, doces, cereais matinais, entre tantos. Fique esperto!

Ao considerar a importância das lectinas para a alimentação e saúde, chegamos à conclusão de que as complicações decorrentes de infecções pela toxidade das lectinas, os fungos ou bactérias é um desafio para a medicina bem como, a busca de produtos bioativos que venha a mitigar esses tipos de infecções se perpetua como desafio a ciência. Assim, o desenvolvimento de pesquisas que visem a detecção e purificação e caracterização de lectinas tornam-se aliado na busca de compostos que possa combater as infecções alérgicas e por microrganismos patológicos.

Texto retirado de: revista.newtonpaiva.br e alimentaçãoviva.blogspot.com
Imagens: Google imagens.




Sugestões Para Leitura

Capítulo 7 - A Célula – Uma Abordagem Molecular (Geoffrey M. Cooper/Robert E. Hausman)
Capítulo 12 - Biologia Celular e Molecular (Junqueira/Carneiro)
Capítulo 7 - Bioquímica Básica (Anita Marzzoco/Bayardo B. Torres)
Capítulos 9 e 22 - Lehninger Princípios de Bioquímica (David L. Nelson/Michael M. Cox)
Capítulo 22 - Química Orgânica Volume 2 (T. W. Graham Solomons/Craig B. Fryhle)
Capítulos 10 e 21 - Biologia Molecular da Célula (Alberts/Johnson/Lewis/Raff/Roberts/Walter)
Capítulos 24 e 26 - Química Orgânica (K. Petter C. Vollhardt/Neil E. Schore)
Capítulos 25 e 26 - Química Orgânica (Allinger/Cava/De Jongh/Johnson/Lebel/Stevens)
Capítulos 2 e 4 - Fundamentos da Biologia Molecular (Alberts/Bray/Hopkin/Johnson/Lewis/Raff/Roberts/Walter)


Fique ligado!

Os tecidos animais e vegetais apresentam, além de células, um espaço extracelular de consistência fibrosa chamada matriz extracelular. Na constituição da matriz extracelular estão as glicoproteínas, grupo de glicoconjugados que abrange a fibronectina e a laminina!
O estudo da função e estrutura dos glicoconjugados, uma das áreas mais excitantes da bioquímica e biologia celular, chama-se glicobiologia, como nos livros que vemos a seguir.



















A fibronectina é responsável pela adesão das células não epiteliais à matriz, já a laminina permite a adesão das células epiteliais à lâmina basal!
A laminina é uma molécula formada por três polipeptídeos enovelados em forma de cruz!
Muitas proteínas, predominantemente nas células eucarióticas, são modificadas pela adição de carboidratos, processo chamado glicosilação!
As glicoproteínas são classificadas como ligadas ao N ou O dependendo do sítio de ligação da cadeia lateral do carboidrato! 

N- acetilglicosamina ligada à aspargina


N-acetilgalactosamina ligada à serina


As glicoproteínas estão altamente vinculadas ao desenvolvimento embriológico de anfíbios: no período de gastrulação, a fibronectina orienta a migração de células que originarão o mesoderma!
O óvulo dos mamíferos contém uma glicoproteína de superfície cuja porção carboidrato é reconhecida apenas por espermatozoides da mesma espécie!
É bom saber!!!!


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Glicoproteínas e patologias: Tudo ou nada a ver?!? 

Você sabe o que as Glicoproteínas tem em comum com patologias que acometem os homens? Já gripou???


    A GRIPE (influenza) é uma das doenças respiratórias que mais acometem o homem. Causada por um vírus específico, chamado vírus influenza: Myxovirus influenzae

    São conhecidos 3 tipos de vírus da influenza: A, B e C. Os tipos A e B causam maior morbidade (doença) e mortalidade (mortes).

    A estrutura viral consiste em um envoltório, com inserção de duas glicoproteínas, hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA). Logo abaixo do envoltório, observa-se a matriz (membrana) e no seu interior as nucleoproteínas (NP) e o material genético, que é constituído de RNA.

    As glicoproteínas de superfície, HA e NA, são as mais importantes antigenicamente. As nucleoproteínas e a proteína de matriz são tipo-específicas e permitem a identificação dos vírus como A, B e C.


Fonte: Adaptado do website

    A hemaglutinina (HA) é uma glicoproteína, que tem como principal função ligar o vírus ao receptor da célula hospedeira. A HA tem grande importância epidemiológica devido a sua variabilidade antigênica.
      A outra glicoproteína de superfície, a neuroaminidase (NA) esta, produz uma substância que facilita o transporte do vírus através do muco, e expõe a HA, permitindo sua clivagem e, conseqüentemente, a infectividade. A NA também é responsável pela liberação dos vírus recém-formados da célula hospedeira, influenciando assim, no curso da doença mesmo não se tratando de uma glicoproteína que estimule a síntese de anticorpos.



Fonte:altamente-recomendado.blogspot.com

        Agora você sabe que a gripe é uma das patologias ligadas as glicoproteínas. É bom saber!!!!

Texto retirado de : http://www.grogbrasil.com.br/


O que são glicoproteínas?

     Glicoproteínas são proteínas que tem um ou mais açucares ligados covalentemente a estrutura peptídica da mesma, sem repetição de unidades em série, sendo os açucares grupos prostéticos dessa, ou seja, são moléculas compostas por uma proteína ligada a um ou mais carboidratos, simples ou compostos. Eles incluem funções celulares reconhecimento quando presentes na superfície da membrana plasmática (glicocálice).


       As glicoproteínas são facilmente marcadas com o corante PAS (ácido periódico-Schiff), sendo esse utilizado na histologia para identificar células ricas em conteúdo glicoprotéico. As células assim marcadas são ditas PAS+, é um exemplo de célula rica em glicoproteína a célula caliciforme, amplamente distribuída por diversas mucosas do organismo.

       Estas são encontradas em todos os tipos de organismos, mas especialmente prevalente nos fluidos e células de animais, que têm muitas funções. Eles são amplamente distribuídos na membrana celular ou em combinação como componentes do revestimento de superfície.






         Vários hormônios são glicoproteínas, anticorpos, enzimasdiversas, proteínas receptoras, proteínas de adesão celular,fatores de crescimento, identificação de proteínas das células, as proteínas que conferem as características de grupos sangüíneos, proteínas que dão estabilidade estrutural.

                      ? Curiosidade ?

       Conhecer o grupo sanguíneo é importante para transfusões e evitar coágulos que causam ataques cardíacos e trombose cerebral fatal. Como conhecer???
    Grupos sanguíneos dependem do tipo de glicoproteína que contém a membrana do eritrócito, o grupo A oligossacarídeo é uma cadeia de N-acetilgalactosamina, enquanto o grupo B tem uma cadeia de galactose e, portanto, o grupo AB tem tanto tipos de glicoproteínas e carece de grupo 0. Para determinar o tipo de sangue anti-soros utilizados que contenham anticorpos que reconhecem determinado tipo de glicoproteína (o anti-soro para reconhecer a glicoproteína A).


Texto retirado de:  br.answers.yahoo.com, e imagens:  google imagens